quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Educação Religiosa

 Apesar de as escolas conterem em sua grade curricular o Ensino Religioso, penso que esta tarefa deveria ser de exclusiva responsabilidade dos pais e da família da criança, já que não há "democracia". Opção religiosa é um assunto muito pessoal, assim como partido político ou time de futebol. Apesar de discutirmos política nas aulas de história e de jogarmos futebol nas aulas de educação física, ninguém nos diz na escola o que devemos pensar. Se as escolas oferecessem um estudo sobre as diversas religiões, tudo bem. 
 Acho que a disciplina de Ensino Religioso deveria mudar seu nome e foco para Ética e Cidadania, coisas que são muitíssimo importantes e que faltam na Educação formal. Espiritualidade é coisa seríssima, mas muito diversificada, e da forma como é abordada na escola, causa desconforto e preconceito a diferença.
 O assunto do momento não é a inclusão? Mas todos sabem que a realidade não é esta.
 Minha filha se sente desconfortável quando a professora faz a turma rezar o "Santo-anjo" e ela diz que fica em silêncio. Eu perguntei pra ela estes dias se ela não gostaria de levar para a aula o seu livrinho de orações, que eu mesma tenho escrito a mão. Ela adorou a idéia e levou mesmo. Depois veio toda faceira contando que a professora leu uma de suas orações e que os colegas adoraram...
Viva a diversidade!
 

Um comentário:

Lugus Dagda Brigante disse...

É isso mesmo.
Nossa função, enquanto pais ou responsáveis por crianças, é estimular a diversidade no estudo religioso, quando ele existe nas escolas da rede pública.

Parabéns, querida!